História do teste de QI

Os testes de QI são de longe os testes mais populares em psicologia. Mas poucas pessoas sabem como apareceram e quando foram desenvolvidos. Uma vez que oferecemos um teste de QI oficial, considerámos apropriado recolher os dados mais actualizados sobre a história do teste de QI e a sua evolução.

O problema da avaliação da inteligência

William Stern é o homem que cunhou a abreviatura de QI (Intelligenz-Quotient), que conhecemos como uma avaliação da capacidade intelectual no nosso discurso de hoje.

O interesse em avaliar as capacidades humanas no campo da inteligência manifestou-se há milhares de anos, mas os primeiros passos para a sua medição foram dados há relativamente pouco tempo.

Em 1904, a pedido do governo francês, o psicólogo Alfred Binet e o seu colega Theodore Simon tentaram desenvolver um sistema que permitisse identificar os estudantes que experimentariam dificuldades nos seus estudos. Eles desenvolveram e administraram testes que os ajudaram a identificar grupos de pessoas que tiveram mais ou menos sucesso. Assim, os testes Binet-Simon e a sua escala de classificação foram os primeiros testes de QI normalizados.

Em 1916, o psicólogo Lewis Terman adaptou a escala francesa para se adaptar ao sistema educativo americano. A sua escala tornou-se o padrão para medir a inteligência nos Estados Unidos durante várias décadas.

É de notar que a medição do nível de QI foi calculada como idade mental dividida por idade cronológica e depois multiplicada por 100. Por exemplo, se a idade mental de uma criança tinha 14,5 anos, e a sua idade cronológica era de 11 anos, então o QI foi calculado da seguinte forma:
14.5 / 11 * 100 = 131.8
Tal teste era apenas para alunos e crianças.

Primeiro teste de QI de adulto

Depois disto, os testes de QI mantiveram a sua utilidade durante a Primeira Guerra Mundial, e também se tornaram utilizados para determinar o nível de inteligência dos imigrantes que tentaram atravessar as fronteiras dos EUA.

O primeiro avanço no campo dos testes de inteligência foi alcançado com a publicação da escala de Robert Wexler. Os testes de Wexler basearam-se numa comparação de resultados de testes entre indivíduos da mesma faixa etária.

Subsequentemente, psicólogos tentaram desenvolver testes de QI que incluíam perguntas para avaliar não só as capacidades matemáticas ou verbais, mas também a capacidade de classificar e resolver problemas lógicos e espaciais e determinar as capacidades da memória de uma pessoa.